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Nostalgia, Reflexão e Quebra de Paradigmas através do Consciente Coletivo.

Você passa por um lugar qualquer, você as vezes nem repara... Rotina. Mas, e quando você toma aquele choque? Quando você consegue enxergar uma linda flor no meio do lixo e tudo começa a fazer sentido...

Ah! Então você já volta de relance e cai literalmente no seu corpo como se fosse uma pedra. Olha em seu entorno e não consegue falar com ninguém sobre aquela maravilhosa experiência que acabou de passar, mas já sabe... Você é uma LUZ. Tudo é um todo e só o consciente coletivo pode passar adiante esta mensagem de forma esclarecedora!
Onde quero chegar? Bem, todos já estudaram mesmo que superficialmente a "Revolução Industrial".

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças ' tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. E já era previsto por diversos pensadores da época inclusive David Ricardo que entre 1809 e 1815 publicou alguns panfletos sobre temas de economia monetária, repartição da renda e comércio internacional. A partir de então dedicou-se (contra a vontade) a escrever um tratado teórico geral sobre a economia, os Princípios, que foi publicado em 1817 e se constituiria num marco teórico decisivo para o desenvolvimento da economia política clássica. Iniciada na Grã-Bretanha em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX. Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e presume-se que tenha surgido aí o fenômeno da cultura de massa. Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples (arado de boi, moinho de vento...). Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final (veja onde está a inversão de valores, o capitalismo fragmenta o trabalho, mas atualmente todos os patrões querem funcionários multifuncionais). Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) as etapas do processo produtivo (aí se vê que o trabalho estabelecia um laço com o trabalhador, não era só dinheiro! A prática profissional estava quase sempre atrelada à auto-realização e percebe-se que tinha significado). Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo (ficaram alienados), uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a auferir os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.

Já fizeram uma análise crítica, um recorte no ambíguo sobre o assunto? Já pararam para pensar que em cerca de 200 anos o homem conseguiu alterar de forma significativa todas as relações de valor? Bem, o que são as relações de valor? A relação que você estabelece com o seu trabalho é meramente profissional. Mentira, por que você sente raiva de diversas coisas que às vezes nem têm real importância? Por que você leva para suas relações pessoais assuntos de seu trabalho? Mas o que seu patrão põe na mesa de reuniões quando você vai pedir um aumento é sempre contrário ao cotidiano vivido e pior ainda, você nunca tem coragem de falar. Na teoria, o que deveria acontecer é ao você sair de seu cargo outro te render... Na prática, você sai de seu cargo (mandado embora mesmo) e ainda ficam diversas pendencias pessoais, profissionais, de postura etc. Quero dizer que nós, homens e mulheres, perdemos o comprometimento com nós mesmos. Nosso folclore, costumes e hábitos que erma passados hereditariamente. Minha família era cheia de histórias quando eu era criança, ai de quem duvidasse das histórias de meus tios e avós, mas hoje para falar a verdade um monte de coisa que eu jurava que fosse verdade, já começo a duvidar...

Por quê? Não faz sentido eu voltar atrás com uma coisa que já acreditei e até defendi algumas vezes! O pior é que mesmo assim, estas mesmas pessoas continuam com suas histórias, nos facinam sempre, sendo verdade ou mentira... A história que cansei de ouvir, não foi só em meu circulo de amizades não, foi dentro de ônibus, em festas chatas e outros diversos lugares. Aquela história de que os Maçons são satanistas, etc. Então, este magicismo que toma conta da gente quando fala disso, já não é mais parte de nosso cotiano! E pior a forma de compartilhar seus sentimentos, projetos de vida, ficaram obsoletos e antiquados demais para acompanhar esta chuva de novidades tecnológicas... A cada mês um novo celular, um novo carro, uma nova moda, uma nova gíria, uma nova forma de produzir conteúdo surgue! E as leis tipo de patente por exemplo , já não são suficientes mais para frear o copia e cola da internet...
Este brainstorm é confuso mesmo. As formas de apropriação e construção de conhecimento estão cada vez mais colaborativas, o que é para muitos um ótimo indicador. Para mim, o que acontece é a replicação de materiais e o que você tem no final? A mesma coisa!

Continua...

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