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Pensamento - Consumidores de Conteúdo

25/02/2008
Esta semana postei no blog uma reflexão a respeito da exploração constante da imprensa referente à especulação (criação de boatos) que sempre acaba virando pauta noticiosa por longa data. Como bom entendedor de meias verdades de um modo geral, a população não se manifesta e ao invés de criar “produzir” sempre é consumidora de conteúdo o que acaba tornado o dia-dia mais sem assunto que o de costume. Ou ainda quando exploram a notícia como uma forma de acentuar as diferenças de classe, uma matéria que diz o RAP ser da paz, por exemplo, pode ser uma bomba relógio, ou não. O certo é que, sempre há algo pingando sangue na maioria dos jornais e ainda, nunca, há uma programação ou ao menos uma campanha que de fato impulsione a galera a desenvolver suas comunidades; que sempre permanecem a mingua e deleite de oportunistas políticos, estes sim que, aliás, têm desenvolvido novas formas para se promover. Uma delas o orkut, particularmente, mais um espaço de autopromoção do que um ambiente de produção “do bem” há sim, aqueles que exploram os mais maquiavélicos meios de destruir, inferiorizar, quando não, maquinar artimanhas para sacanear, ainda mais quando se trata de coletividade, aí sim, evidenciam-se grupos, e muito bem “organizados”. Não há nada na NET (...) que possa propor o oposto. Aí está um grande desafio para os atuais educadores e gestores do “poder” público, utilizar dos espaços alternativos, entre eles a internet que possui inúmeros/as e aglomerações públicas com entusiasmo bastante para conseguirmos o que é de direito e não o que é considerado e dado na prática “caridade”. Nem o mínimo vem sido cumprido, quem dirá as obrigações. A enorme devastação da Amazônia, que já não é mais “devastação”, está mais para exploração... Esta nem é capa de nada. Ninguém está nem cagando para isso(...)
_ O meio ambiente é no mato; onde tem bicho.
_ Onde eu moro não tem mais meio ambiente.
_ É assim mesmo.
Este é o tipo de afirmação omissa e inerte que estou (mos) saturado de ouvir, faço minha parte, acho. Não jogo meu lixo em vias públicas, tento consumir só o necessário e sempre desligo a torneira quando escovo os dentes. Ninguém o faz, se o faz não tem coragem de contar para ninguém para não ser o bocó da turma.

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